sábado, 19 de dezembro de 2009

Sobre a culpa

Certamente somos responsáveis pelas coisas que nos acontecem... Mesmo que indiretamente. Nós somos responsáveis pelas amizades que perdemos, pelos amigos que fazemos, pelas pessoas que decepcionamos (e também pela forma que as decepcionamos). Nós todos estamos condenados a responsabilidade, estamos condenados pelo dever.
Por vezes tentamos de algum jeito empurrar esta culpa para outras pessoas. Passamos a nossa responsabilidade para as costas alheias, e por mais que os outros acreditem que a culpa não é nossa, sabemos intimamente que o responsável por aquela certa situação somos nós (ninguém além de nós mesmos)... E isso, meus amigos, é uma coisa trágica (de certa forma), porque por fora podemos estar felizes, sorrindo; mas por dentro só conseguimos nos sentir culpados.
É como se todos por quem passássemos na rua lêssem aquela plaquinha de culpado no meio da nossa testa. Ou vai dizer que não? Quando a gente sabe que cometeu um erro, começamos a achar que todos a nossa volta também o sabem.

Dizem que arrependimento não mata, mas eu acho que mata sim. Não é como um tiro ou um ataque cardíaco... Não mata instantaneamente. O arrependimento vai matando aos poucos, vai destruindo qualquer possibilidade de a pessoa se reerguer. Nós nos deitamos de noite, colocamos a cabeça no travesseiro e por vezes nem dormimos. Quando conseguimos dormir, temos apenas pesadelos. Aquilo lá dentro está grudado na mente, no inconsciente, no nosso mais profundo ser... No fim não há mais esperança, nós só queremos que tudo acabe...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sorrir

Primeiro, quando te vejo chorar, me dá vontade de sorrir,
Sim, me dá vontade de sorrir.
No pior dos casos, me sinto mal por um momento,
Mas de novo logo sorrio, e sigo adiante e sorrio.

(Smile - Lily Allen)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Me desculpe

O que eu pensei que não era meu, na luz, era único. Uma pérola preciosa. Quando eu quis chorar eu não pude, porque não me foi permitido... Desculpe-me por tudo, desculpe-me, sei que eu te decepcionei. Desculpe-me até o fim. Eu nunca precisei de um amigo como preciso agora.

O que eu pensei que não era tudo, tão inocente, era uma boneca delicada de porcelana. Quando eu quis ligar pra você e pedir ajuda, eu me parei. O que eu pensei que era um sonho, uma miragem, era tão real quanto parecia. Um privilégio. Quando eu te quis contar que cometi um erro, eu fui embora. (Gomenasai for everything)


(Gomenasai - t.A.T.u)

Domingo de manhã

Eu sei que você é o cara pra mim, mas isso me pegou de surpresa. E se eu disser isso devolta à você, eu não vou conseguir te olhar nos olhos. Eu não quero te perder, eu não quero te confundir. Eu acho que essa é a minha dica pra te responder... Eu sei que são só três palavrinhas que me assustam tanto (assustam tanto). Então por favor me mostre como botar essas palavras na ponta da língua e esquecer disso.
Eu tenho pensado no que você me disse, três palavrinhas não saem da minha cabeça. Não tem ninguém além de você que eu queira estar próxima. Eu acho que o que eu estou tentando dizer é
"Eu te amo" *-*(Sunday Morning - Lily Allen)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pensamentos

Sabe, já fazem alguns dias que não posto textos meus. Isso me deixa meio pra baixo, me sentindo inútil até mesmo para atualizar esse blog. Sinto falto dos meus textos do antigo blog, eles eram tão importantes pra mim. Sinto falta do que eu sentia naquela época, sinto falta da presença de pessoas daquele tempo. Sinto falta do jeito que eu era.
As vezes penso que tenho me iludido durante todos esses anos, com planos, com sonhos, com sentimentos. Eu sempre esperei um milagre, um príncipe, um final feliz. Mas será que eu não estou pedindo demais? Acho que não estou dando valor pra quem deveria realmente valorizar. Eu estou, de certa forma, me afundando ainda mais no abismo da fantasia. Eu estou esperando por uma pessoa que eu mesma desenhei... Uma pessoa que existe apenas na minha cabeça, que não é mais real do que os fantasmas da minha infância.
Sempre pensei que poderia fácilmente realizar os meus sonhos, pensei que seria feliz o mais cedo possível. É, eu pensei. Eu conheci pessoas maravilhosas, eu me envolvi com algumas (que até hoje são minhas amigas), eu vi e ouvi muitas coisas curiosas. Acho que posso dizer que, desconsiderando muitas frustrações e enganos, eu vivi. É engraçado fazer essa consideração agora, com apenas 18 anos. Fico imaginando o que direi aos 40 - caso eu chegue nessa idade. Acho que eu tenho uma certa tendencia ao drama, mas deixemos isso pra lá.

Será que o tempo realmente cura qualquer ferida? Digo, se eu machucar alguém, depois de um tempo ela poderá me perdoar? Eu tenho medo que não. Eu quero tanto tomar uma atitude decente, quero apenas poder ser feliz de novo. Mas já não sei se tenho condições, não sei se essa realmente é a vida que eu quero. Nossa, como é difícil tomar decisões. Se eu pudesse ao menos saber no que a minha escolha vai resultar, mas nem isso me é possível. Maldita libertade. Sartre estava certo ao dizer que estamos condenados à liberdade.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sem palavras

Não acredito no que você disse pra mim, ontem a noite quando estávamos sozinhos. Você jogou as mãos pro alto. Baby, você desistiu, você desistiu! Não acredito no jeito que você olhou pra mim, com esse seu olhar James Dean. Nesse seu jeans apertado e cabelos longos; e seu cigarro manchado de mentiras...Se você quebrou, podemos consertar? Esse seu slogan é só uma piada? Nunca mais digo nada. Menino, você me deixou sem palavras! Você me deixou sem palavras, tão sem palavras. Não posso acreditar como você se arrastou pra mim com essa mandíbula quebrada. Você costurou os estalos do meu coração, nos meus sonhos, meus sonhos. Não acredito em como você olhou pra mim com esse seu olhar Johnny Walker. Ele vai te pegar e quando conseguir, não vai haver amor pra semear.
E eu sei que isso é complicado, mas sou um fracasso no amor. Então baby, levante os copos pra consertar todos os corações quebrados dos meus amigos destruídos.
Nunca mais digo nada, menino, você me deixou sem palavras. Você me deixou sem palavras, tão sem palavras. Nunca mais digo nada. Menino, você me deixou sem palavras. Você me deixou sem palavras, tão sem palavras. Como? Como? Como? Wow... E depois de todos os drinks e bares que frequentamos, você desistiria de tudo? Poderia eu desistir de tudo por você? E depois de todos os meninos e meninas que tivemos, você desistiria de tudo? Poderia você desistir de tudo? Se eu prometer pra você menino que eu nunca mais vou dizer nada e que nunca vou amar novamente. Que não irei escrever uma música, sequer cantar. Nunca mais digo nada. Menino, você me deixou sem palavras. Você me deixou sem palavras, tão sem palavras. Por que está tão sem palavras? Você alguma dia voltará a falar? Oh boy, por que você está tão sem palavras? Você me deixou sem palavras.
Alguns homens podem me seguir, mas você escolheu a companhia da morte. Por que está tão sem palavras? Oh oh oh

(Speechless - Lady Gaga)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A princesa do trem da cidade

Agora eu sou a princesa do trem do centro da cidade, onde todo mundo aqui, conhece meu jogo. Mas quando eu desço a rua eu os ouço dizer "Lá vai ela, aquela garota maluca. Ela acha que é alguma coisa nesse mundo".

(No Floods - Lady Gaga)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Reflexão

Quantos anos eu tenho mesmo? Acho que a minha idade não condiz com as coisas que tenho pensado, que tenho feito e que tenho convivido. Essa minha apatia perante quase tudo ultimamente, tem me deixado um tanto quanto intrigada (ao mesmo tempo em que eu praticamente não me interesso muito por mudar).

Durante um tempo eu pensava que era forte o bastante, que eu podia vencer qualquer coisa que viesse. Mas agora eu vejo que não, eu sempre pareci uma coisa que eu gostaria de ser. Era como se eu me olhasse em um espelho que distorcia tudo, e visse o que eu sonhei, então eu fingia que aquela imagem era a real. Mas ambos sabemos que a farça pode até durar um tempo, mas ela não vive pra sempre. E agora estou aqui, sentada em frente ao computador com os olhos pintados, uma roupa simples e uma expressão vazia. Eu comecei a me arrumar para ir para a aula, mas o mal tempo me serviu de desculpa para ficar mais uma vez em casa. Sei que é um desleixo da minha parte, mas eu realmente não tenho vontade de ir para aquele lugar, cheio de pessoas com as quais eu convivo quase que diáriamente. Não tenho vontade de encará-los como se nada tivesse mudado, porque mudou. Mesmo que eles não saibam, que não tenham percebido, a Samanta não é mais a mesma. Por vezes ainda me pego rindo sozinha, lembrando de coisas boas que passei, mas de uns tempos pra cá, o que mais faço é pensar nas coisas que eu tenho pela frente, no que quero ou não pra mim e acabo percebendo que meus sonhos já não são mais tão tangíveis quanto antes. Não sei se apenas vejo a verdade agora ou se a minha total falta de interesse fez com que eles ficassem mais distantes. Mas que diferença faz agora? Acho que a maior parte do meu tempo eu passo imaginando como seriam as coisas se tudo fosse diferente. Mas se tudo fosse diferente, eu mesma não seria a pessoa que sou. Talvez fosse mais feliz, talvez mais infeliz... Vá saber, mas tenho apenas uma certeza: não estou nenhum pouco satisfeita.

Nesse post não vou me preocupar tanto com as ordens dos fatos, não vou me prender tanto na missão de ser entendida por alguém que eventualmente venha a ler esse texto. Não mesmo. Na verdade quero apenas botar pra fora, em forma de palavras o que sinto, e no final disso reler. De repente com isso, eu consigo enxergar onde, exatamente, está a falha. Aí, quem sabe, tudo acabe se ajustando. Não creio muito no que acabei de dizer, mas dar desculpas a si mesmo por atos insanos é totalmente normal. Não cabe a mim e nem a você julgar, então fique a vontade para ler ou não, afinal de contas, isso provávelmente não vai atribuir nada a sua vida, é apenas conteúdo inútil.

Eu tenho amigos. Sim, não é tão difícil acreditar nessas palavras, porque eu realmente os tenho. Mas todo mundo sabe que nem sempre os amigos podem nos ajudar. Tem situações em que nós mesmos não podemos, fica tudo na mão do destino (muito caprichoso, diga-se de passagem). Aí então, podemos nos abster de qualquer eventual culpa no decorrer da vida, no decorrer dos acontecimentos. Não vou perguntar se me entendem, porque afinal de contas eu disse antes que não faço isso para a compreensão de terceiros, apenas para aliviar minha cabeça. Nós nos privamos de qualquer coisa que não nos convenha, nós mentimos, nós traimos, nós apunhalamos. E depois? Ninguém se pergunta no que acontece em seguida, depois que a cortina fecha e que as luzes se apagam? Será realmente que um ato, aparentemente, impensado (ou talvez em defesa própria) pode ser considerado relevante? Será que é possível colocar a cabeça no travesseiro durante a noite e dormir, sabendo que não se foi honesto quando deveria? Eu não sei a resposta disso, mas acho que está estampada na cara de cada indivíduo na rua.

As pessoas amam várias vezes na vida. Elas amam seus famíliares, amam seus amigos. Depois aprendem a amar segundos, terceiros, quartos... Descobrem que boa companhia é algo que o dinheiro não compra, e que nós apenas somos valorizados quando damos o devido valor.
Onde quero chegar é: damos esse valor? Nós valorizamos as pessoas certas, ou apenas deixamos que elas suponham o quanto são estimadas? Nós tomamos as atitudes corretas com elas, ou apenas deixamos que o tempo se encarregue de mostrar tudo?

Perdi o interesse pelo texto. Acho que cheguei a uma conclusão sobre mim, a qual não gostaria. Eu realmente sou desprezível.

domingo, 1 de novembro de 2009

Na igreja

Hoje acordei e comecei a refletir sobre quantas coisas não estão legais na minha vida. Ontem eu fui na igreja com a minha mãe (fui de má vontade, diga-se de passagem), e comecei a pensar sobre tantas e tantas coisas durante a missa.
Começando pelo padre, ele era um cara bonito. Fiquei imaginando a vida dele longe daquele altar, fiquei imaginando como seria ter um relacionamento com ele (não entendam-me mal, um relacionamento pode ser apenas uma amizade), em como ele deve agir no dia a dia. Eu nunca tive um amigo padre, então isso realmente me deixou muito curiosa. Fiquei imaginando se ele realmente acredita naquela conversa toda que prega para as beatas da igreja, se ele acha mesmo que Deus vai nos recompensar por todo sofrimento com a felicidade eterna. Eu tenho minhas duvidas, eu não acredito que tenhamos que esperar a próxima vida para sermos felizes, acho que aqui onde estamos, temos total condição de obter a felicidade.
Fiquei imaginando se ele segue tudo o que a igreja ensinou ele, a risca. O que mais a gente ouve falar é de padres que têm uma mulher, eles têm filhos. Existem padres que estupram os coroinhas. E então? Acho totalmente idiota da parte da igreja católica proibir o sacerdote de se casar, pois eles o fazem do mesmo modo, por baixo dos panos mas aos olhos do tão temido Deus. Será que eles não têm medo? Será que eles perdem seu sono pensando se Deus gostaria dessa conduta, se Deus pensa que eles estão pecando?
Estou sériamente pensando em procurar um padre para esclarecer essas minhas duvidas, mas óbviamente eles vão agir daquela forma hipócrita, vão se esconder naquele véu de santidade e negar que essas coisas realmente aconteçam... E se aceitarem que isso ocorre, vão dizer que não são realmente tementes a Deus. Talvez o certo fosse encontra-los longe da igreja, longe do esconderijo. Seria muito interessante... Não acham?
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Depois disso, comecei a reparar em um menino sentado na minha frente, a cada pouco ele beijava e se abraçava na mãe dele (que estava sentada ao seu lado). Ele as vezes chorava, pensei que ele tivesse perdido alguém recentemente, mas já em casa conversando com minha mãe, ela me disse que já tinha visto ele antes e que ele tinha agido da mesma forma. E que em certa altura ouviu a mãe dele perguntando o que ele tinha e ele disse que estava lembrando do seu pai. Vejam só, talvez não fizesse tanto tempo assim, talvez já fizessem anos mas me senti mal por ele. Me senti mal por mim também em saber que algum dia eu vou chorar as mesmas lágrimas (e eu não quero isso nunca).
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Bom, o resto do meu pensamento eu posto mais pra frente... Estou ainda escolhendo as palavras.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sobre ferir

Parece que foi ontem que vi seu rosto. Você me disse o quanto estava orgulhoso, mas eu fui embora. Se eu apenas soubesse o que sei hoje... Eu te seguraria em meus braços, eu afastaria toda a dor. Agradeceria por tudo que você fez, perdoaria todos os teus erros. Não há nada que eu não faria para ouvir sua voz de novo. As vezes eu quero te chamar, mas eu sei que você não estará lá!
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Ohh, me desculpe por te culpar por tudo que eu não consegui fazer. E eu feri a mim mesmo ao ferir você.
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Alguns dias eu me sinto destruída por dentro, mas eu não vou admitir,às vezes, eu apenas quero esconder porque é de você que eu sinto falta. E é tão difícil dizer adeus quando isso traz essas regras. Você me diria que eu estava errado? Você me ajudaria a compreender? Você está me subestimando? Você está orgulhoso de quem eu sou? Não há nada que eu não faria para ter apenas mais uma chance de olhar em seus olhos e ver você olhando para os meus. Se eu tivesse apenas mais um dia eu lhe diria o quanto sinto sua falta desde que você se foi. É perigoso, é tão inseguro tentar e voltar no tempo. (Hurt - Christina Aguilera)

Sobre a saudade

Nada mais cruel do que a saudade. Ainda mais da saudade de coisas que nem ao menos aconteceram.

domingo, 25 de outubro de 2009

Sobre o medo

Durante a vida todas tentamos disfarçar o quanto certas coisas nos incomodam. Tem situações, ocasiões, pessoas, sentimentos que nos tiram do sério, só que na maioria do tempo, tentamos negar. Mas a troco de quê?

Sempre neguei minha simpatia pela felicidade conjugal. Neguei minha afinidade por longos namoros, neguei gostar de pessoas comuns. Mas por que? Talvez porque esses sejam os meus pontos fracos. Pode ser uma inveja disfarçada, um desejo de ser exatamente daquele jeito. Entendem? Não há outro motivo pra tanta raiva.

Eu pensava que a felicidade conjugal era algo impossível, mas percebo agora que não. É sim, algo difícil, não impossível. Aí, talvez, esteja o problema: minha má vontade de tentar, meu medo de falhar. Não tem nada pior do que se sentir fracassado. Negava achar interessantes longos namoros também, e acredito que seja pelo mesmo motivo. Medo da rotina, medo de ser traída, de ser deixada, de não ser correspondida. Existem tantas possibilidades...
Agora, penso que minha aversão pelo comum vem do medo de ser assim, medo de ser só mais uma aos olhos dos outros. Medo de passar despercebida.

Repararam na quantidade de vezes em que usei a palavra medo? Nós, hoje em dia, temos medo de tudo. Temos medo até de ter medo. Talvez aí sim, esteja o problema: Medo de nos aceitarmos como somos e podermos então, ser felizes de verdade.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Eu quero acreditar.

sábado, 17 de outubro de 2009

Sobre a vida

Durante a nossa vida, nós nos deparamos com pessoas e situações únicas. Algumas que nunca esqueceremos por serem constrangedoras, por terem nos feito mal... Já outras ficarão guardadas na memória como importantes. Diversas vezes ouvimos dizer que nada na vida se repete e que cada situação é diferente, que o amor verdadeiro só acontece uma vez na vida. Pois é, eu antes ignorava essas coisas, essas frases de efeito. Mas apartir de um momento único da minha vida, eu percebi que essas filosofias baratas têm o seu valor.

Eu poderia dizer aqui que eu conheci um cara muito legal, inteligente e bonito, e que isso me deixou empolgada para conhecê-lo melhor... Quem sabe ter algo mais sério? Ninguém sabe o dia de amanhã. Mas não, não quero falar de coisas corriqueiras, coisas que perdem o brilho com o passar dos dias, e que perdem a importancia e a simplicidade ao decorrer dos anos.

Nós vemos hoje em dia pelas ruas pessoas de mãos dadas, parecendo tão felizes. Mas será que realmente o são? O que quero dizer é que ninguém é tão feliz quanto parece... Não estou dizendo que não existe a felicidade absoluta, que não existe amor. Claro que existe. Ele não é algo fácil de se conseguir hoje em dia, nós sofremos a vida inteira para achá-lo, e depois que o encontramos, sofremos (por vezes) para mantê-lo.

Sempre pensei que depois de alguns anos as coisas ficavam ocapas, que nada mais seria igual. Sabe aquela histórinha de fulano que viu seu antigo amor e se balançou? Pois é, mas e se esse 'antigo' amor não for tão antigo assim? Não estou falando de quantos anos se passaram, mas sim de quão seus corações estão distantes. Mesmo duas pessoas não se vendo, não se tocando, não se falando freqüentemente... Mesmo essas duas pessoas tendo vidas sentimentais paralelas, o que impede de quanto elas se verem, perceberem que NADA mudou desde a última vez que se viram? O que impede que possam ficar juntos de uma vez por todas?

Sempre preguei que casamento era algo fadado ao fracasso. Mas será? Será que a vida cotidiana com aquela pessoa que você sempre sonhou (mesmo que inconscientemente) é realmente monótona? Imagine a delícia de sentar e tomar decisões junto com a pessoa que você mais se importa... De fazer as coisas com gosto, apenas pra ver um sorriso na cara do companheiro... É, parece exagero. Quem me conhece deve estar pensando que enlouqueci, e vocês certamente têm um pouco de razão. Eu fiquei totalmente maluca desde sábado passado, desde o mês passado... Na verdade fiquei louca assim há alguns anos atrás, quando por curiosidade conheci um homem. E desde então, minha vida nunca mais foi a mesma.

sábado, 26 de setembro de 2009

Relacionamentos são difíceis por natureza. As vezes a gente chora porque se sente sozinho, mas o pior de tudo é se sentir sozinho estando em meio a uma multidão. Pois é, eu me sinto constantemente assim. As vezes penso que não me enquadro nesse lugar, me sinto tão diferente de todo mundo. Até as pessoas que eu sempre adorei a companhia, me irritam em algum dado momento.
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Acabei de fazer as pazes com um dos meus melhores amigos, e mesmo assim não me sinto completa. Parece que a medida que os anos passam, o ser humano vai ficando mais e mais descontente. Acho que é até natural, mas tá sendo uma fase difícil. Eu nunca tive problemas em procurar um amigo, de pedir desculpas caso eu tenha errado com ele, mas de uns tempos pra cá eu simplesmente ando ignorando certos fatos. Parece até que estou deixando as pessoas que eu mais gosto de afastarem de mim. Assim, escrevendo, parece até vazio... Mas é exatamente isso, nada além de um buraco sujo e frio que a gente vai cavando durante a vida. Tô pensando sériamente em segunda-feira mudar tudo isso. É, decidi. Vou voltar a ser a Sáh de sempre, porque com ela eu tive os anos mais felizes da minha vida. Porque foi com ela que eu conheci meus amigos, que eu chorei de rir por bobagens, que eu matei aula pra sair por aí. A antiga Sáh me deixou morrendo de saudades e enquanto eu escrevi, até senti um friozinho na barriga lembrando a quantidade de coisas legais que eu já fiz na companhia dela.
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Tem certos momentos da nossa vida, que tudo parece conspirar contra. A gente deixa de dar o valor real a tudo que realmente vale. Deixa de dar um abraço bem apertado pra dar apenas um aperto de mão. A gente deixa de dar um beijão bem gostoso no rosto das pessoas que gostamos apenas por vergonha do que vão pensar. E eu andava deixando isso me afetar, coisas que eu pretendo mudar. Não só com meus amigos, mas com meu namorado, com meus pais (até com o mala do meu pai, diga-se de passagem). Acho que ninguém merece viver das migalhas da antiga Sáh.

domingo, 30 de agosto de 2009

Algo incrível

Se eu me apaixonasse por você, você me entenderia, querido? O amor é estranho. Eu pintei um coração pra você, esforcei-me para permanecer dentro do limite... Eu perdi a cabeça! Eu realmente não posso acreditar que me perdi de novo. Procurando por algo louco, bonito, amor, e agora... Estou dando voltas de novo. Tenha o meu amor, baby. Você deseja algo incrível? Porque eu sou, eu sou! Eu escrevi uma música sobre os seus olhos. Comi um pedaço de torta de cereja, eu chorei a noite toda no banco do parque. Eu vou beijá-lo lentamente no escuro, eu nunca vou parar. Eu realmente não posso acreditar que me perdi de novo! Procurando por algo louco bonito, amor, e agora... Estou dando voltas de novo. Tenha o meu amor, baby! Você deseja algo incrível? Porque eu sou, EU SOU! Baby, me leve para passear. Talvez fiquemos um pouco bêbados num lugar em que nunca estivemos. O tempo não é nada além de uma linha. Nós deixamos tudo pra trás, isso seria tão incrível, incrível. Procurando por algo louco bonito, amor, e agora... Estou dando voltas de novo. Tenha o meu amor, baby! Você deseja algo incrível? Porque eu sou, eu sou...

(Wonderful - Lady GaGa)